segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011


Ansiedade

Quero compor um poema 
onde fremente 
cante a vida 
das florestas das águas e dos ventos. 

Que o meu canto seja 
no meio do temporal 
uma chicotada de vento 
que estremeça as estrelas 
desfaça mitos 
e rasgue nevoeiros — escancarando sóis! 

Manuel da Fonseca