Soneto de amor
Não me peças palavras, nem baladas,
Nem expressões, nem alma... Abre-me o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas,
E entre os seios me apertes sem receio.
Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
Das tuas pernas ágeis e delgadas.
E em duas bocas uma língua..., — unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.
Depois... — abre os teus olhos, minha amada!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada...
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!
José Régio
Jacque
ResponderExcluirPoemas de amor é lindo e divino.
com carinho MOnica
Linda escolha o soneto de José Régio. Sonetos são sempre lindos e de amor ainda mais. Adorei. Beijos com carinho
ResponderExcluirAinda me encontro de férias,passo para deixar um beijo.
ResponderExcluirJacque,precioso tema.
ResponderExcluirAquí estuve ayer y esta mañana, pero Google estaba cerrado.
Al amor hay que dejarle el camino libre, porque si se empeña, entra por el agujero de la cerradura.
Un abrazo amiga, gracias por compartir.
Jecego.
Oi
ResponderExcluirQuerida
Lindo soneto
Obrigado,por nos brindar
Com estas maravilhas
Bjsssss