quinta-feira, 29 de abril de 2010


Olvídame tú

Todas nuestras tardes son
Bajos estrellas escondidas
Luces que mi corazón se pensaría...
Desnudarme como soy
Siendo así como la arena
Que resbale en tu querer por donde pueda

Darte para retenerte
Recelar si no me miras
Con tus ojos tu boca tu savia que es mía, mía

Responde a mi nombre si te lo susurran
Arranca de todo mi piel que es tan tuya
Que arda mi cuerpo si no estas conmigo amor

Olvídame tú que yo no puedo
No voy a entender el amor sin ti
Olvídame tú que yo no puedo
Dejar de quererte
Por mucho que intente no puedo
Olvídame tú...

Qué bonito cuando el sol
Derramó sobre nosotros
Esta luz que se apagó y que se perdía
Si tú quieres quiero yo, palpitar de otra manera
Que nos lleve sin timón lo que nos queda

Sentiremos tal vez frío si no existe poesía
En tus ojos tu boca tu savia que es mía, mía

Y el tiempo nos pasa casi inadvertido
Golpea con fuerza lo tuyo y lo mío
Qué pena ignorarlo y dejarlo perdido amor

Olvídame tú que yo no puedo
No voy a entender el amor sin ti
Olvídame tú que yo no puedo
Dejar de quererte
Por mucho que lo intente no puedo
Olvídame tú...

Composição: David Ascanio / Nacho Palau

quarta-feira, 28 de abril de 2010


O encanto é a virtude
sem a qual todas as restantes são inúteis

Robert-Louis Stevenson

sábado, 24 de abril de 2010


Lembrar é fácil para quem tem memória.
Esquecer é difícil para quem tem coração.

William Shakespeare

quinta-feira, 22 de abril de 2010


UN POETA ES...

Un poeta nos mira con los ojos del alma

y nos respira amor en cada latido del corazón,

nos escribe naciendo en una inspiración

y nos muere en un llanto sin calma

Un poeta no solo hace versos no pregunta,

sino que nos comparte ese dar

sus pedazos de vida en la desazón

de ser quien que a nosotros se empalma

Un poeta señores... un poeta eres tú y soy yo...



Um poeta olha-nos com os olhos da alma

e respira-nos amor na cada batida do coração,

escreve-nos nascendo numa inspiração

e morre-nos num pranto sem acalma.

Um poeta não só faz versos não pergunta,

senão que nos compartilha esse dar

seus pedaços de vida no mal-estar

de ser quem que a nós se junta

Um poeta senhores... um poeta és tu e sou eu...

Juan José

quarta-feira, 21 de abril de 2010


"Fada "

Tua figura suave
delicada
nem parece que vive, parece bordada,
- como a boneca de seda de um desenho
de uma antiga almofada
que eu tenho...

Teus gestos, teus embaraços
fazem lembrar finos traços
de uma filigrana,
e tão frágeis me parecem, tuas mãos, teus braços,
que nem sei se és de carne ou se és de porcelana...

Bonequinha de louça
linda moça,
tua alma é um fio de seda, estou bem certo,
e a minha imaginação
criou para o teu destino uma lenda encantada:

- jura que tu fugiste de algum livro
e que eras a ilustração
de uma história de fada !

JG de Araujo Jorge

sábado, 10 de abril de 2010


Tenta viver
em contínua vertigem apaixonada;
só os apaixonados levam a cabo obras
verdadeiramente duradouras e fecundas

Miguel Unamuro

sexta-feira, 9 de abril de 2010


Há Palavras que Nos Beijam

Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperançar louca.

Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.

De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.

(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)

Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.

Alexandre O'Neill, in 'No Reino da Dinamarca'

domingo, 4 de abril de 2010


Ilusão Perdida

Florida ilusão que em mim deixaste
a lentidão duma inquietude
vibrando em meu sentir tu juntaste
todos os sonhos da minha juventude.

Depois dum amargor tu afastaste-te,
e a princípio não percebi. Tu partiras
tal como chegaste uma tarde
para alentar meu coração mergulhado

na profundidade dum desencanto.
Depois perfumaste-te com meu pranto,
fiz-te doçura do meu coração,

agora tens aridez de nó,
um novo desencanto, árvore nua
que amanhã se tornará germinação.

Pablo Neruda, in 'Cadernos de Temuco'