Perfumes e Amor
A flor mimosa que abrilhanta o prado
Ao sol nascente vai pedir fulgor;
E o sol, abrindo da açucena as folhas,
Dá-lhe perfumes - e não nega amor.
Eu que não tenho, como o sol, seus raios,
Embora sinta nesta fronte ardor,
Sempre quisera ao encetar teu álbum
Dar-lhe perfumes - desejar-lhe amor.
Meu Deus! nas folhas deste livro puro
Não manche o pranto da inocência o alvor,
Mas cada canto que cair dos lábios
Traga perfumes - e murmure amor.
Aqui se junte, qual num ramo santo,
Do nardo o aroma e da camélia a cor,
E possa a virgem, percorrendo as folhas,
Sorver perfumes - respirar amor.
Encontre a bela, caprichosa sempre,
Nos ternos hinos d'infantil frescor
Entrelaçados na grinalda amiga
Doces perfumes - e celeste amor.
Talvez que diga, recordando tarde
O doce anelo do feliz cantor:
"Meu Deus! nas folhas do meu livro d'alma
Sobram perfumes - e não falta amor!"
Casimiro de Abreu
Jacque..lindo poema...
ResponderExcluirquanto tempo eu não lia Casimiro..adoro..bj
Olá amiga como está? Não conhecia o poeta, mas o poema é maravilhoso. Beijos com carinho
ResponderExcluirAMIGA JACQUE QUE VERSOS TÃO LINDOS,AMEI ESTAS RIMAS QUE FALAM DAS FLORES,PARABENS POR ESTA LINDA ESCOLHA UM ABRAÇO COM CARINHO MARLENE
ResponderExcluirCheguei aqui ,colhi a flor ,aspirei o perfume...
ResponderExcluirBeijo.
Qué hermosa poesía!! Y qué bonito te quedó tu blog. Un beso enorme.
ResponderExcluirOi, Jacque! Que lindo poem, tão leve! É muito bom estar aqui.
ResponderExcluirUm grande beijos,amiga.
Oi
ResponderExcluirQuerida
Vim vstr voce
Senti sua falta amiga
Como sempre lindos poemas
Bjs.
Excelente escolha, lindo poema.
ResponderExcluirBom fim de semana
Beijinhos
Maria
Amiga Jacque, bonito poema, y hermoso blog.
ResponderExcluirGracias por compartir. Jecego.