Correspondências
A natureza é um templo augusto, singular,
Que a gente ouve exprimir em língua misteriosa;
Um bosque simbolista onde a árvore frondosa
Vê passar os mortais, e segue-os com o olhar.
Como distintos sons que ao longe vão perder-se,
Formando uma só voz, de uma rara unidade,
Tem vasta como a noite a claridade,
Sons, perfumes e cor logram corresponder-se
Há perfumes sutis de carnes virginais,
Doces como o oboé, verdes como o alecrim,
E outros, de corrupção, ricos e triunfais
Como o âmbar e o musgo, o incenso e o benjoim,
Entoando o louvor dos arroubos ideais,
Com a larga expansão das notas de um clarim.
Charles Baudelaire
Cada vez que venho aqui me encanto mais com suas fadinhas e o jeito como voce consegue tantas poesias lindas
ResponderExcluircom carinho MOnica
Jacque
ResponderExcluirOnde está a fada Sininho mesmo?
Não a encontrei.
com carinho Monica
Jacque
ResponderExcluirE mesmo. é a fadinha Sininho. Ela está com o pó magico na mão.
E é linda!
Acabei de trocar o meu CVD que tinha estragado.
Vou pegar o filme infantil pra ver de novo.
Pena que ela não ficou com o Peter Pan.
Eu sempre torci por ela.
E tinha um outro filme de fadinha com pessoas de verdade, mas nunca mais eu vi, e não lembro o nome. era uma história linda!
com carinho Monica
Que lindo Amiga! Baudelaire soube usar bem os perfumes (rsss).
ResponderExcluirBjs.