quarta-feira, 8 de dezembro de 2010


A hora vazia

Onde as humildes palavras 
Que ingenuamente disseste? 
Onde os gestos dos teus braços 
Nascidos para enlaçar?

Cansaste. O sol do deserto 
Secou tua alma de fonte. 
Morreu nos dedos do inútil 
A tua frágil canção.

Não mais ouvirás soluços, 
Não mais na noite deserta 
Descobrirás desesperos. 
Corpos virão sobre as ondas, 
Diante dos teus olhos secos.

Houve uma voz nos teus lábios 
Quente e viva. Quando foi?

Hoje a fadiga, hoje o sono. 
Hoje, trágica e vazia, 
A hora de contemplar.

Maria Isabel

4 comentários:

  1. bella letra amiga emocao en cada letra que faz vibrar a alma sin dubida existe muito sentimento en seus versos... lindo...

    saludos
    abracos
    otima semana

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  2. Hola Jacque, un bello poema el nos compartes el día de hoy.

    besos.

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  3. Hermoso compartir que hace un tiempo precioso estar aqui... gracias por hacerlo asi querida Nine.

    Beijos en mi vuelo
    ...
    Juan José

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  4. Oi Jacque,
    Este seu blog é tão bonito e tão delicado!
    bjs.

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