As Lágrimas
Exaltemos as lágrimas. Na pele das veias,
bom dia, águas. Gratidão ao rosto, às cores,
ao sulco nos olhos. Porquê este ardor, este
temor da erva pisada? Adormecem comigo,
meigas fábricas de quietude e solidão
no calmo azul branco da sua breve cor.
Que longe se vão no ar amargo, sob o ímpeto
delirante de as transformar em leis extintas,
ironias ou júbilos. Rolem ou finjam
incansáveis trabalhos ou dores, assim
conspiram em outras portas, outros mistérios.
Perco-as entre conversas, o sono, o amor.
Aos olhos desertos sua ausência os desgasta.
Louvemos nas lágrimas o seu fulgor vão.
Orlando Neves
Buenos días Jacque, bello poema nos dejas el día de hoy. ¡Felicitaciones!
ResponderExcluirFuerte abrazo.
Hola, lamento no poder corresponder, hace tiempo no estoy escribiendo por cuestiones de trabajo. La poesìa es un compromiso serio y requiere dedicaciòn, no suelo escribir comentarios por simple compromiso. A veces se me hace dificil comprenderlo en otro idioma. Disculpa la limitaciòn de mi parte. Cuidate
ResponderExcluirDios te bendiga.
Nossa, que lindo. Minha amiga você posta tanta coisa linda!
ResponderExcluirLagrimas ríos de dolor... y también de alegrías.
ResponderExcluirPrecioso y triste poema.
Un abrazo de MA para ti querida amiga.
Jacque
ResponderExcluirGostei do poema de Orlando Neves! Na tua opção, para o meu gosto, mostras sesibilidade.
Beijos
Daniel
o vento afaga
ResponderExcluiro cabelo das velas
que apaga
Bom final de semana,
Boas energias sempre!
Mari
Oi Jacque, sumidaça. Sinto sua falta na Narroterapia. Postei hoje o epilogo do vingador de lampião. espero vc por lá com seus comentários.
ResponderExcluirBeijos