quinta-feira, 11 de agosto de 2011


Silêncio Amoroso

Preciso do teu silêncio
cúmplice
sobre minhas falhas.
Não fale.
Um sopro, a menor vogal 
pode me desamparar.
E se eu abrir a boca
minha alma vai rachar.
O silêncio, aprendo, 
pode construir. É um modo
denso/tenso
- de coexistir.
Calar, às vezes,
é fina forma de amar.

Affonso Romano de Sant'Anna

2 comentários:

  1. Precioso poema Jacque.

    Mil besiños.

    Hasta pronto.

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  2. Verdad amiga, en silencio se ama de otra manera.
    Gracias por compartir.
    Un abrazo. Jecego.

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