quinta-feira, 30 de junho de 2011


Sim: Existo Dentro do Meu Corpo

Sim: existo dentro do meu corpo. 
Não trago o sol nem a lua na algibeira. 
Não quero conquistar mundos porque dormi mal, 
Nem almoçar a terra por causa do estômago. 
Indiferente? 
Não: natural da terra, que se der um salto, está em falso, 
Um momento no ar que não é para nós, 
E só contente quando os pés lhe batem outra vez na terra, 
Traz! na realidade que não falta! 

Fernando Pessoa (Alberto Caeiro)

5 comentários:

  1. ÓLA MINHA LINDA FADINHA,ADOREI ESTE POEMA
    PARABENS QUERIDA LINDAS SUAS POSTS
    DEIXO UM ABRAÇO CHEIO DE CARINHO MARLENE

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  2. adorei o post é lindo tenha uma otima tarde.
    bjs

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  3. Jacque
    Este poema é dedicado a todos que gostam de andar pela terra descalça a procura de seu proprio caminho ou simplesmente olhando e observando a terra
    .
    com carinho MOnica

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  4. Amiga Jacque, a la tierra hay que pisarla descalza para sentirla, como si fuera la playa.
    Solo sentimos a través de la piel, el calor sensible del alma, que despierta de su letargo y reclama ser más pisada, para ser más amada.
    Querida amiga, gracias por compartir todas esas muestras de tu alma.
    Un abrazo. Jecego.

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