segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011


O vinho

Quando você chegar
Veja o tempo passando
Pelas Flores do Mal

Só o tempo não vê
Que eu estou esquecido
Esperando você

A noite já passou
E eu detesto revelar que andei sofrendo
Mas há um resto de saudade em seu olhar
E uma promessa de prazeres ciumentos
Meu amor

Não devemos tentar
Enganar o amor
Nem duvidar do vinho
Uma frase vulgar
Pode surpreender
Num imenso carinho

Pra que dizer que não
Verdades são banais e mesmo assim
Por caprichos vãos
Mentiras levarão você de mim

Perdidos na escuridão
Seus olhos na minha saudade
Seu vestido está em minha mãos 
Sua voz por toda a cidade
Nessas canções que eu faço
Permanece o meu destino
De adormecer em seus braços
E sonhar como um menino

Quero só pensar em ti 
Em seu colo adormecer
E acordar com mais vontade de viver .

Raimundo Fagner & Fausto Nilo

4 comentários:

  1. Un vino de versos que se difrutan querida Nine... me ha encantado este compartir... lindas melodías y un bello paisaje el que existe aqui...

    Um Céu
    ...
    Juan José

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  2. A vida é como o vinho: se a quisermos apreciar bem, não devemos bebê-la até à última gota ...

    Beijo.

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  3. Jacque
    Fico admirada como consegue descobrir algo tão bonito. Fagner era meu idolo.
    Voce já viu um dote? Vá lá em casa ver.

    com carinho MOnica

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  4. Una nueva y bella elección mi querida Jacque, un fuerte abrazo para ti.

    Hasta pronto.

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