quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011


Idílio

Quando nós vamos ambos, de mãos dadas,
Colher nos vales lírios e boninas,
E galgamos dum fôlego as colinas
Dos rocios da noite inda orvalhadas;

Ou, vendo o mar das ermas cumeadas
Contemplamos as nuvens vespertinas,
Que parecem fantásticas ruínas
Ao longo, no horizonte, amontoadas:

Quantas vezes, de súbito, emudeces!
Não sei que luz no teu olhar flutua;
Sinto tremer-te a mão e empalideces

O vento e o mar murmuram orações,
E a poesia das coisas se insinua
Lenta e amorosa em nossos corações.

Antero de Quental

7 comentários:

  1. Hola amiga Jacque ...lindo poema que bela armonia de letras e versos.. y ainda mais o sentimento...

    belo amiga
    saludos
    otiima semana
    abracos

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  2. Hola Jacque, que buen gusto tienes para elegir la poesía que nos compartes. Otro bello poema. Gracias.

    Un fuerte abrazo

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  3. Querida amiga,

    Obrigada por esta belíssima partilha! Amei!!

    Estava viajando amiga. Desculpe a ausência.


    Beijos com carinho

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  4. Siempre... siempre tienes ese gusto perfecto de seleccionar poesía de calidad... es un verdadero placer visitarte y disfrutar... Gracias querida Nine por hacerlo asi...

    Um Céu
    ...
    Juan José

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  5. Jaque
    E sempre bom vim aqui ver as poesias e as fadinhas se moverem e também é mais fácil porque está nos meus seguidores
    com carinho MOnica

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  6. Jacque
    Po isso eu gosto de vim aqui. Por me lembrar da Sininho. Eu torcia para ela acabar com o Peter Pan. E poeque a dona do blog é um amor em seus comentarios.
    Que Eu adoro
    com carinho MOnica

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  7. Querida amiga, excelente escolha um poema encantador.
    Beijinhos
    Maria

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